sexta-feira, 6 de abril de 2012

O DISCURSO DO EDUCADOR COM OS ALUNOS DA EJA

Solange Gomes da Fonseca. Ouvi o vídeo da professora e faço algumas observações ao modo como o professor da EJA deve interagir, dialogicamernte, na sala de aula com esses alunos. Não há como negar que essa modalidade de ensino apresenta demandas próprias, sendo, impossível desenvolver programas de qualidades sem que os recursos estejam garantidos e, normalmente, nas escolas, esses professores se vêem obrigados a improvisarem o local para suas aulas, os materiais utilizados e até mesmo os educadores são despreparados para explorar um discurso nas práticas pedagógicas e na metodologia aplicada com esses alunos. Entendo, perfeitamente, que o objetivo do trabalho do professor é a consciência do aluno. O professor de jovem e adulto necessita compreender que esses alunos são sujeitos trabalhadores que se relacionam precariamente com o mercado de trabalho e com a sociedade como um todo. De modo que, suas aulas devem ser aplicadas , levando em conta as experiências que esses alunos trazem para dentro da sala de aula. O papel do professor é destacar a curiosidade , indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os obstáculos em dados de reflexão para entender os processos educativos, que, como qualquer faceta do social , está relacionado com o seu tempo, sua história e seu espaço. Para que esse discurso do educador com os alunos da EJA tenha resultado positivo na sua apredizagem, é fundamental que o professor conheça que saberes e habilidades esses alunos desenvolvem em função do seu dia-a-dia. Agindo dessa forma, o professor da EJA fica mais preparado para lidar com várias situações como: a especificidade socioeconomica do seu aluno, a baixa auto-estima que transcorrer das trajetórias de desumanização sofrida por esses indivíduos, a questão geracional, a diversidade cultural, a diversidade étnico-racial, as diferentes perspectivas dos alunos em relação à escola e às questões e, os dilemas políticos pedagógicos nas didáticas apresentadas numa classe de alfabetização de jovens e adultos que difere da alfabetização regular. Daí, a necessidade no campo de formação continuada desses professores para que não fiquem ausentes dessa discussão e, assim terem alternativas e estratégias pedagógicas para superar essa situação em sala de aula. Cabendo, a nós educadores, buscarmos nossas inserções nas etapas de discussão e construção dos projetos pedagógicos, envolvendo-nos em processos de motivação e de empoderamento de forma a incentivar a participação desses alunos na construção social de uma escola mais democrática e participativa e, assim, contribuir para uma construção de uma sociedade mais justa, que permita que esses alunos, como cidadãos e trabalhadores que são, se sintam sujeitos ativos , participativos e crescer cultural, socil e economicamente.


FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/discurso-educador-alunos-eja-512102.shtml

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