quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

IDENTIDADE NEGRA


E foi assim, que o homem se descobriu como homem de identidade negra...
De sua negritude nasceu:
Os continentes...
Os vales...
O ar...
O sol...
A chuva...
E as estrelas, que bailam juntas as tempestades...
Porém o clã, não se contentou e quis aprisionar:
Sua fala...
Sua garra...
Seus valores...
Seus costumes e seus amores.
Cadê sua integridade negreira? Há contradição quando falam da civilização!
“Deus é nossa imagem e semelhança”.
Querem tirar nossa esperança...
Mas eu sei, Deus também e negreiro, de alma africana. Entende sua mão, para que nossa luta continue por estratégias políticas de mobilização social, fortalecendo as expressões de nossa etnicidade racial...
Por toda angolanidade nunca deixaremos de cultivar as sementes da mais pura exuberância que vai além do processo renascentista...
...que se fez a cada amanhecer, na terra da Mãe África.

(Claudia Regina Salvaro Jorge / 2008)

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